sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Imagens do Brasil - Região Nordeste

Os 4 Nordestes:
O Nordeste e suas subregioes

Meio-Norte, Sertão, Agreste e Zona da Mata

Caatinga:
Vegetação tipica do semiárido nordestino

Industria da seca:
Pessoas trocam água por voto no Nordeste


Leia mais aqui

Porto de Suape


A industria naval faz parte do "boom" no crescimento econômico do Nordeste nos últimos anos.
Clique aqui para saber mais sobre esse assunto.

Imagens do Brasil - Região Sudeste

Região mais urbanizada do Brasil

Região com quase 50% da população do Brasil, com megacidades:
Centros financeiros, museus, cinemas, shoppings, bancos e sede de empresas
Criação de conteúdo para TV e jornais, dominação cultural sobre as demais regiões
Megaproblemas sociais e ambientais: trânsito, poluição, falta de moradia, doenças, etc.

Mata Atlântica?
O que restou dela

Apenas 5% da vegetação original continua de pé
A industrialização, a agricultura, a mineração e a urbanização foram as principais responsáveis pelo desmatamento da vegetação nativa

Industrialização

Região onde se localizam as principais indústrias brasileiras
Os altos lucros do café foram reinvestidos na indústria, possibilitando seu desenvolvimento nessa região
Atualmente, as indústrias não se localizam mais nos grandes centros urbanos, mas nas regiões periféricas

Rede de transportes mais desenvolvida e integrada

Imagens do Brasil - Região Norte

Trecho da Floresta Amazônica: 
Vista aérea
O rio influencia diretamente a vida das pessoas, que se aproveitam dele para transporte
As principais cidades da Região Norte estão localizadas próximas aos rios
A topografia plana da região demonstra um pequeno potencial hidrelétrico


Biopirataria:

Tráfico de plantas e animais silvestres

Indústria madeireira:


Uma das principais responsáveis pelo aumento no desmatamento da Amazônia
Além da expansão da fronteira agropecuária


Extração de látex da seringueira:
Atividade tradicional da região


Clique aqui para conhecer a história de Chico Mendes, seringueiro que lutou contra o desmatamento na Amazônia e acabou assassinado por um fazendeiro.


Imagens do Brasil - Região Centro-Oeste

Cerrado:
Vegetação típica do Centro-Oeste

Queimadas:
Fenômeno típico em regiões de expansão da fronteira agrícola
Fazendeiros paranaenses, gaúchos e paulistas aproveitaram, durante a década de 70, para ocupar as terras do Centro-Oeste


Conflito entre fazendeiros e indígenas
Leia mais sobre o conflito envolvendo 170 índios da etnia guarany-kaiwá clicando aqui.

Na última semana, o grupo de guarani-kaiowás divulgou carta encaminhada à presidente Dilma Rousseff para evitar a reintegração de posse (Foto: Ascom/MPF-MS)

Imagens do Brasil - Região Sul

Araucária: vegetação resistente em pequena parte do Sul do Brasil
Interesse econômico da indústria de celulose

Gaúcho com roupas típicas:
Marcas da colonização polonesa, holandesa, alemã e italiana
Muitos costumes foram mantidos, como alimentos, bebidas e danças típicas


Pradaria
Vegetação rasteira, típica de parte da região Sul
Fazendas aproveitam os campos para a criação de gado


Regiões Brasileiras

Como é de conhecimento de todos, o Brasil é um país com dimensões continentais. Por isso, para analisá-lo corretamente, optamos por dividi-lo em espaços mais ou menos uniformes, isto é, regiões. Regionalizar significa recortar o espaço geográfico pra buscar a homogeneidade interna e diferenciação em relação ao que está fora. Algumas regiões brasileiras são conhecidas pelo senso comum e tem origem numa divisão clássica, feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Vale recordar o interesse do governo em promover a integração territorial através da identidade nacional – para isso, era necessário conhecer o Brasil, suas fronteiras, seus recursos naturais, etc. Contudo, há inúmeras possibilidades de regionalizar o Brasil, de acordo com o interesse do pesquisador.

A forma mais importante de regionalização brasileira para a Geografia leva em conta as características socioeconômicas, divisão conhecida como geoeconômica, ou complexos regionais. Contudo, é impossível falar de regiões nacionais sem levar em conta a divisão clássica do IBGE.

Divisão IBGE

A regionalização clássica do IBGE divide o território nacional em 5 regiões: Norte, Nordeste, Sudeste, Sul e Centro-Oeste.. Na região Norte predominam as planícies sedimentares e a elevada temperatura, além da presença forte da floresta amazônica; no Nordeste, os escudos cristalinos, clima quente e semi-árido ou quente e úmido e a Caatinga. Já no Sudeste o clima é tropical úmido, com vegetação predominante de mata atlântica e parte do Cerrado. No Sul predominam as pradarias, mata das araucárias ou mata atlântica e clima úmido subtropical. Finalmente, cabe ao Centro-Oeste o clima quente e úmido ou quente e seco, a predominância do escudo cristalino brasileiro e os campos cerrados.

Esta regionalização, amplamente difundida e aceita, respeita e considera os limites político-administrativos, para não haver problema na hora de investir recursos, divulgar estatísticas ou direcionar políticas públicas regionais. Em todo caso, podemos notar a referência física da classificação. Há pouca preocupação com os níveis de desenvolvimento econômico ou social, composição populacional ou outro indicador qualquer, nada além do que a Natureza proporciona. Para isso, muitos pesquisadores preferem trabalhar com as divisões geoeconômicas do território nacional

Divisão geoeconômica 

http://static.blogstorage.hi-pi.com/photos/purplecats.musicblog.com.br/images/gd/1252971735/complexos-regionais.jpgA divisão geoeconômica ou em complexos regionais classifica o Brasil em três grandes regiões: Centro-Sul, Nordeste e Amazônia. O interesse aqui é utilizar noções da dinâmica econômica e da produção, por isso os limites dos estados não são respeitados, como podemos ver no mapa, uma vez que esses limites são superficiais de acordo com a complexidade das características nacionais. 

2.1. Região Centro-Sul

Região Centro-Sul é a região com a economia mais dinâmica e os melhores indicadores sociais (saneamento básico, alfabetização, mortalidade infantil, emprego, etc.). Corresponde a toda a Região Sul, parte do Centro-Oeste, incluindo Brasília, e a maior parte do Sudeste, com exceção do norte de Minas Gerais . 

O Centro-Sul concentra cerca de 70% da população nacional, além da maior parte da produção industrial e agropecuária. Mesmo as atividades econômicas primárias, como, por exemplo, a agricultura praticada no Mato Grosso do Sul, estão mais ligadas ao abastecimento da população no Sudeste. A região é marcada por intensos fluxos financeiros, comerciais e populacionais, além do fluxo de informações e os piores índices de degradação ambiental, tanto em zonas urbanas quanto em zonas rurais. 

2.2. Região Nordeste

Região Nordeste é a região com os piores índices socioeconômicos. Faz parte do Nordeste geoeconômico desde parte do Maranhão até o sul da Bahia. Área de colonização antiga e de presença marcante do coronelismo -- verdadeiras dinastias de famílias que se mantém durante décadas no poder -- é marcada por uma disseminação intensa da pobreza, altos índices de mortalidade infantil, subnutrição e analfabetismo, além de estagnação econômica. 

Durante boa parte da história recente do Brasil serviu como zona de repulsão populacional, onde a concentração fundiária se faz presente mais do que em qualquer outra região. Parte da oligarquia nordestina utiliza o argumento da seca para atrair diversos tipos de investimentos, como crédito agrícola e obras de infraestrutura. Essas medidas, em geral, tendem a beneficiar principalmente os grandes produtores e industriais, como é o caso da obra de transposição do Rio São Francisco. 

2.3 Região Amazônica

A Região Amazônica não deixa de ser classificada por um fator físico, já que ela possui baixos índices de densidade demográfica. É marcada pela presença da floresta amazônica – gigantesca floresta equatorial, além de um processo de ocupação recente, através da expansão da fronteira agrícola. Possui, ao mesmo tempo, grande interesse internacional devido a quantidade de ervas medicinais e à biopirataria. Por isso, a atividade econômica de mais impacto na região é o extrativismo, apesar da pecuária e da agricultura extensiva, além da pesca também serem praticadas. 

Devido às suas dimensões continentais e à difícil fiscalização, é por suas fronteiras que entram a maior parte das drogas e das armas utilizadas aqui. Além disso, pelos mesmos motivos, concentra índices de trabalho escravo maior do que a média nacional. Durante os anos da ditadura, a região da Amazônia ganhou projetos de colonização e integração, com incentivos à migração de nordestinos para essa região. Além disso, a construção da grandes obras públicas, como hidrelétricas e a transamazônica estavam imbuídas das ideias de integração territorial, iniciada nos anos JK com a construção de Brasília. 

Na região também ocorrem intensos conflitos entre populações tradicionais e grupos interessados na exploração econômica dos recursos da região – agricultores, madeireiros  garimpeiros, etc. Isso se deve ao fato da região abarcar um grande contingente de população indígena e de outros grupos que vivem em contato direto com a natureza.